GEDDEL E O TIRO NO PÉ COM CANDIDATURA AO SENADO

Se um dia Geddel Vieira Lima (PMDB), que já foi deputado federal e ministro da integração nacional no governo Lula, sonhou em ser governador da Bahia, foi apenas um sonho e nada mais. Em 2010 achou-se o rei da cocada preta e numa candidatura ao governo da Bahia minguou com seus pouco mais de 1 milhão de votos, foi motivo de chacota, pois teve menos votos que o recém eleito deputado federal Tiririca. Geddel deixou de ser eleito senador na época ao lado do governador Jaques Wagner (PT), que foi reeleito com 64% dos votos. A fome foi maior que a vontade de comer e hoje o peemidebista falastrão ficou sem mandato e sem prestígio no meio político e não conquista confiança do eleitor, Geddel serve apenas como um apoiador e nada mais.

Tanta vivência não o deu experiência, novamente tentou ser o candidato a governador das oposições nessas eleições de 2014, foi derrotado internamente, desta vez por Paulo Souto (DEM) que já perdeu duas vezes a disputa pelo governo da Bahia e teima novamente em ser candidato. Essa derrota de Geddel pior, perdeu para o perdedor, sem saída o caminho foi aceitar a disputa ao senado, certamente terá votação pífia novamente, enfrentará o vice governador Otto Alencar (PSD), que é candidato forte ao senado e terá apoio de situação e oposição. Geddel em pouco menos de quatro anos colecionará sua terceira derrota.

Com mais uma derrota a caminho, essa eleição parece que então será o fim da linha para Geddel, certamente perderá aliados, já não mais conseguirá manter liderança alguma e voltará ao seu lugar, o de mero coadjuvante e finalmente entenderá que política não se faz com discursos inflamados nem alianças fazias, mas com projeto, com respeito, paciência e principalmente humildade. Requisitos que faltam ao sonhador Geddel.

Danillo Oliveira 

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