É notório e cristalino como água, que a greve da Polícia Militar da Bahia está longe de ser uma manifestação legítima e pacífica, é eleitoreira, fascista e golpista, de uma parcela da instituição que quer vantagem política, econômica e principalmente, o poder de controle.
Após a prisão pela Polícia Federal, do vereador Marcos Prisco (PSDB), líder da greve, por crimes cometidos em 2012 durante a greve daquele ano, o deputado estadual Capitão Thadeu (PSB), quis pousar de pai da greve. No meio dos PM's a rivalidade entre Pisco e Thadeu sempre foi notada e comentada, tanto que Prisco este ano pretende ser candidato a deputado estadual, tirando de Thadeu a sua base.
Prisco não é nem um pouco besta, prefere manter a greve encerrada do que deixar o comando nas mãos de Thadeu, que já tem mandato, é esperto e certamente 'roubaria' a cena e o protagonismo tão desejado por Prisco. A sociedade baiana, o povo em si, não engoliu essa greve e eles tiveram que recuar.
Leia matéria da Folha sobre o recuo dos lideres da greve:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/04/1442769-lider-preso-manda-recado-e-pms-baianos-descartam-nova-greve.shtml
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